Faixa 1 - Redenção (5:46) Faixa 2 - Rainha dos Condenados (6:06)
REDENÇÃO
Influenciada pelos "batidões" do Freestyle oitentista que marcou época e gerações nos bailes funk e festas dançantes do Rio de Janeiro, Quântico Romance traz em Redenção a perspectiva de um eu lírico vampiresco que busca a salvação de sua amada ao mesmo tempo que resigna-se com o inevitável destino que os assombra no horizonte de uma noite sem fim. Seguindo uma tradição de evocação de imagens e contrastes sonoros na obra deste ato musical, Redenção faz um inevitável convite à dança, enquanto seus versos evocam o drama pessoal de suas criaturas noturnas, imersas em uma atmosfera de hipérbole gótica, onde a redenção final só é possível mediante o sacrifício com o sangue abençoado de seus heróis condenados. A canção também presta um tributo em samples ao centenário de Nosferatu - clássico do terror e do expressionismo alemão com falas extraídas da Beaker Sample Pack V2 - biblioteca gratuita de samples com uma gama imensa de trechos de filmes clássicos em domínio público. RAINHA DOS CONDENADOS É a canção B-Side deste single, em uma nova incursão deste projeto no universo das baladas. Rainha dos Condenados presta uma pequena homenagem à Anne Rice - mãe de Lestat e inúmeros outros fascinantes vampiros, trazendo um olhar sobre esta criatura da noite perdida entre a sobrevivência, o desamor e a ilusão saudosa de uma existência nunca vivida. REDENÇÃO ISRC: BR-CJU-22-00001 Eu sei você não me escolheu e você também não entendeu A estaca atravessou o meu peito vazio à luz do Sol O aço que retina o frio cortante a pele e o coração Mataram a inocência na indiferença de suas mãos Não quis te ver assim enquanto você se perdeu de si E eu que fiz tudo por ti, mil estilhaços choveram sobre mim E eu pensei em redimir a esperança vã diante do fim Me tire o sangue por favor e abençoe meu Deus nosso senhor Eu vi que a tua noite não tem fim Enquanto muitos carregam a solidão Perdidos por entre cinzas e os restos mortais de um artesão E a estrada que nunca termina O fim da linha, a divisão E a quem curou nossas feridas O auge a queda e a redenção
RAINHA DOS CONDENADOS ISRC: BR-CJU-22-00002 Eu te vi sozinha como quem ouve uma sinfonia Você era silêncio e devoção Trevas que tu quisestes como quem sente a nostalgia Sedenta de poesia e de escuridão Eu te vi sozinha ganhando a vida de esquina em esquina E aquele que te amava não te queria Vai a inocência em gotas doces de vinho tinto Teu beijo de boca em boca é um grito aflito Rainha e redentora dos condenados deste martírio Se tudo te é negado ame o vazio E as coisas que não dissemos se tornam sombras de um dia cinza As sombras de uma estação entre o sim e o não E a noite que cai serena a silhueta da morte e a vida Seus filhos tão peregrinos nossos vampiros Eu te vi sozinha ganhando a vida de esquina em esquina E aquele que te abusava não te queria Teus olhos eram saudade de uma existência nunca vivida Teu crime foi o pecado de ser maldita Ficha técnica Escrito e produzido por Karlos M. Junior Vocais por Karlos Junior e Bruno Dorian (Faixa 2) Guitarras por Fabrício Patrocínio Arte da capa por Enrique Meseguer (darksouls1) licenciado por Pixabay https://pixabay.com/pt/users/darksouls1-2189876/ CONTAGEM REGRESSIVA (3, 2, 1..) * Este é o antepenúltimo single que antecede o lançamento do primeiro álbum completo de O Quântico Romance, especialmente dedicado a românticos, românticas e sonhadores que são a razão deste ato musical existir.